Deco lança site informativo sobre mudança de comercializador de energia

Deco lança site informativo sobre mudança de comercializador de energia

JSCArtigo agosto 13, 2015
Deco lança site

Seis mil portugueses contactaram a Deco nos primeiros sete meses deste ano com dúvidas ou reclamações acerca da mudança de comercializador de eletricidade ou gás, razão pela qual a associação lança hoje uma plataforma digital para recolha de relatos.

Com o mote "Mudança de operador de energia sem problemas", a plataforma digital pode ser usada a partir de hoje pelos consumidores, no site www.deco.proteste.pt onde vai ser disponibilizado um formulário com perguntas e informações sobre a mudança de operador.

"Queremos potenciar a acessibilidade dos consumidores à reclamação", explicou à Lusa Ana Sofia Ferreira, da Deco, adiantando que no final da campanha a associação irá produzir um relatório sobre as principais reclamações e problemas da mudança de operador para entregar ao regulador (ERSE - Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos), com o objetivo de recomendar medidas de mudança.

Ana Sofia Ferreira destaca a importância de serem implementadas "fortes" regulação e fiscalização da mudança de operador de energia: "Só assim se pode evitar tanto problema e dúvida dos consumidores", disse.

Os problemas com a mudança de operador acontecem mais nas mudanças de operador de eletricidade do que do gás, segundo as estatísticas da associação, e aumentaram nos últimos dois anos.

Este ano, até 31 de julho, a Deco recebeu 4.492 reclamações sobre a mudança de operador de eletricidade e 1.501 reclamações sobre a mudança de gás, ao todo mais 336 reclamações este ano do que em igual período do ano passado.

Entre janeiro e julho de 2014, a associação tinha recebido 4.435 reclamações de eletricidade e 1.222 reclamações de mudança de operador de gás.

Os tipos de reclamações mais comuns são a dupla faturação, problemas na contratação -- práticas comerciais desleais, demora no envio da primeira fatura, tempo excessivo na operação de mudança, faturação por estimativa com valores muito elevados e problemas com serviços associados ao fornecimento de energia.

"Não obstante o esforço da entidade reguladora em informar os portugueses sobre este processo, a liberalização do mercado energético tem trazido dissabores aos consumidores que, muitas vezes privados destes serviços públicos essenciais, encaram conflitos com os comercializadores", acusa a Deco.

A associação vai ainda disponibilizar um questionário a preencher nos gabinetes de apoio presencial aos consumidores da sede e seis delegações regionais, para tratamento estatístico a enviar ao regulador.

Fonte: DN

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